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O local de trabalho é também especial.
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Se você se identifica com a doutrina cristã, aqui vai encontrar alguns aspectos para sua edificação na fé.
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Se você ainda não conhece a doutrina de Jesus Cristo, ou quer conhecer mais, sinta-se à vontade para conhecer este Blog, com seus 96 artigos e centenas de comentários.
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BOA LEITURA !

"Deus? - Não quero pensar nisso agora..."









Você conhece este hino ?

SOCORRA-ME [Senhor]

Senhor, ajuda-me a andar
Mais um tanto, só mais um tanto;
Pois estou cansado de andar sozinho.

Senhor, ajuda-me a sorrir
Mais um sorriso, só mais um sorriso;
Eu sei que já não consigo fazer isso sozinho.

Eu nunca pensei que fosse precisar de ajuda antes;
Eu sempre pensei que pudesse fazer sozinho.
Agora eu sei que não consigo mais.

Com o coração humilde, e de joelhos,
Eu estou implorando, por favor, me ajude

Venha a mim do seu trono dourado
Para me mostrar humildade

Eu preciso sentir o toque da sua mão terna.
Remova as correntes da escuridão dos meus olhos

E deixe-me ver, Senhor deixe-me ver;
Aonde eu me encaixo em seu plano eterno.

Eu nunca pensei que fosse precisar de ajuda antes;
Eu sempre pensei que pudesse fazer tudo sozinho.
Agora eu sei que não consigo mais.

Com o coração humilde, e de joelhos,
Eu estou implorando, por favor, me ajude .

 
Reconheceu ? Veja o vídeo.

Daí se começou a invocar o nome do SENHOR

Em Gênesis 4:26, lemos:
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"A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR".

Este texto maravilhoso poderia ser desprezado mil vezes por mim ao passar por ele na minha leitura da Bíblia. Mas, graças ao Senhor, a bondade e o amor Dele é que nos levam a ganhar as riquezas que a Sua Palavra reserva para nós.

O livro de Gênesis é certamente o livro dos começos na Bíblia. É um livro que parece querer mostrar as origens das coisas espirituais. As palavras "daí se começou..." revelam que este trecho do livro está mostrando o início de uma prática espiritual. Estas mesmas palavras também mostram que naquela época aconteceu alguma coisa que provocou, que deu início ao que se está explicando.

Vejamos então o contexto do versículo. É o último versículo do capítulo 4, que conta a história dos filhos de Adão e Eva: Caim, Abel e Sete. O capítulo começa com o nascimento e a história de Caim e Abel. No v. 16, após Deus ter tratado com Caim a questão do seu pecado de fratricídio, Caim sai da presença de Deus e vai morar na terra de Node. Começa então, a história da sua descendência (sempre contando os começos das coisas, como o começo da música, o começo das armas), até o v. 24. No v. 25, é dito que Adão e Eva tiveram outro filho - Sete. O nosso versículo é o 26, que conclui a história.

A história de Caim e Abel pode ser considerada uma segunda queda na experiência humana. Na primeira queda, Adão e Eva, após desobedecerem, foram expulsos do jardim do Éden, para que não tivessem acesso à Árvore da Vida. Neste capítulo 4, é mostrado o homem se envolvendo com o pecado mais profundamente - inveja, homicídio, vingança, orgulho, lascívia. Podemos dizer que, quando termina o relato sobre a descendência de Caim, um esboço do que acontece na sociedade humana desde então até a época atual está desenhado: a falta da presença do Senhor, o trabalho pela subsistência, a autoexaltação do homem, a busca do poder por meio da beleza pelas mulheres (uma das mulheres da história se chama Ada, que significa "ornamento", outra se chama Naamá, que significa "beleza"), o entretenimento e a violência.

Quando nasceu Sete, cujo nome significa "compensação", Eva teve uma experiência com Deus. Ela sentiu que Ele estava lhe dando aquele filho porque Abel lhe havia sido tirado. Após 105 anos (Gn 5:6), Sete teve um filho também. O nome Enos significa "fraco, frágil e mortal". O texto não diz quem deu esse nome e nem quem começou a invocar o nome do Senhor. Talvez seja aquela família - Sete, sua esposa, e talvez os seus pais, Adão e Eva, e também outros.

Esta é a história de quando se começou a invocar o nome do Senhor. A sociedade humana estava se organizando sem Deus, uma vida frágil e mortal estava surgindo. Talvez a esperança de Eva de que, com o nascimento de Sete, a vida humana pudesse ser algo mais próxima do que eles haviam experimentado no jardim do Éden, tivesse sido abatida naqueles cento e poucos anos. É possível que a família de Adão sentisse medo da violência. A busca da subsistência podia estar oprimindo os corações deles. Pior de tudo: eles podiam estar sentindo que o mal não reside só fora do homem, mas também dentro. No seu interior, o homem tem a violência, o orgulho, a lascívia, a inveja, etc.

Este começo mostra que, diante da fragilidade, os homens começaram a invocar o nome do Senhor. A expressão "invocar o nome do Senhor" aparece muitas outras vezes na Bíblia. Se tomarmos qualquer Bíblia eletrônica e fizermos uma busca pela palavra "invocar", ou "invocou", um número bem grande de versículos mostrarão Abraão, Isaque, Samuel, Davi, Elias, Jeremias invocando o nome do Senhor.

No Novo Testamento, vemos Pedro citando o profeta Joel: "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2:21), quando, pelo poder do Espírito, estava levando muitos judeus à salvação no dia de pentecostes. Estêvão, quando morria, "invocava o Senhor e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7:59).

Interessante a experiência de Paulo. Em At 9:14 e 21, vemos que ele conseguiu autorização dos principais dos judeus para prender os que invocavam o nome do Senhor. Em At 22:16 ele mesmo está contando que, ao ser batizado por Ananias, este lhe disse

"E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele".

Em 1 Co 1:2, vemos os destinatários de uma de suas cartas

igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso".

Em Rm 9:13 e 14, ele relaciona o invocar o nome do Senhor com a salvação, da mesma forma que Pedro:

"Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue"?

Aqui é necessário um parêntese. Há uma diferença no nome Senhor entre o Antigo e o Novo Testamentos. No Antigo Testamento, Senhor é frequentemente usado para o nome de Jeová, ou Javé, ou Eterno em algumas traduções mais novas. Neste caso ele vem todo em maísculas. Então vemos em Gênesis os santos invocando o nome do SENHOR, isto é, o nome de Javé. É o nome que Deus deu a Moisés, quando este perguntou em nome de quem ele iria falar aos filhos de Israel. No Novo Testamento, quando Paulo queria prender os que invocavam o nome do Senhor, não era o nome de Javé. Esse nome é o do Senhor Jesus. Jesus é um nome composto de duas raízes: uma é "Jeová" ou "Javé" e a outra é "salvação".

Então, o que vimos até aqui, para que possamos praticar? Permitam-me listar: vimos que, ao experimentar a fragilidade, o homem começou a invocar o nome do Senhor; vimos que muitos dos que amaram ao Senhor e o serviram invocaram o nome do Senhor; vimos que no Novo Testamento, invocar o nome do Senhor Jesus foi considerado um meio de ser salvo e também foi considerado uma característica daqueles que seguem a Jesus.

Isso nos mostra que invocar o nome do Senhor é recebê-lo no nosso interior. Não sabemos que, para ser salva, uma pessoa precisa crer no Senhor Jesus e recebê-lo como seu Senhor? Certamente, para os cristãos antigos, isso equivale a "invocar o Senhor de coração puro" (2Tm 2:22).

No entanto, aqueles que já receberam o Senhor também precisam continuar invocando o Seu nome. Os cristãos de Jerusalém não eram conhecidos como aqueles que "tinham invocado esse nome", mas como os que "invocavam esse nome". Porém qual é o benefício disso, se já fomos salvos aos crermos no Senhor da primeira vez?

Sem dúvida, aqui está o benefício mais precioso. Invocar o nome do Senhor nos leva para o espírito. Mesmo após crermos no Senhor, no nosso dia a dia voltamos a planejar, tomar nossas decisões, agir por nós mesmos. Fazemos isso segundo a nossa mente, com os nossos conceitos e pensamentos e segundo as nossas vontades e emoções. Dirigimos a nossa vida segundo estas coisas que estão no nosso interior. Entretanto, o nosso amado Senhor deseja algo mais que isso para nós!

Após crermos no Senhor, precisamos conhecer cada vez mais a sua vontade (Ef 5:17, Cl 1:9), para que possamos viver por ela (Rm 12:1-2). Porém, ao buscarmos praticar viver pela vontade do Senhor, descobrimos que a nossa vontade precisa ser negada. Na verdade, para seguirmos o Senhor, todo o nosso eu precisa ser negado (Mt 16:24). Se alguém já tentou, sabe que passar por cima do próprio eu não é coisa fácil de se fazer. Mas, graças ao Senhor! Podemos ser salvos também neste aspecto por meio de invocar o nome do Senhor.

Em Romanos 10, Paulo diz claramente que não precisamos subir ao céu ou descer ao abismo para sermos salvos, porque a palavra da fé está perto da nossa boca e do nosso coração. No v. 9, ele diz que confessamos com a boca e cremos com o coração para sermos salvos e no v. 13, que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Essas palavras se aplicam à nossa salvação eterna, quando fomos salvos dos nossos pecados, mas também se aplicam à nossa salvação diária quando somos salvos do nosso eu.

Eu lhe faço um desafio. Não adianta saber tudo o que está escrito na Bíblia sobre invocar o nome do Senhor. É preciso experimentar.

Se você se sente enredado nos seus pensamentos, vontades, emoções, se você se sente fraco e precisa de Deus e da sua vontade perfeita, eu o desafio a experimentar invocar "Oh Senhor Jesus!" várias vezes para ver se você vai ser salvo ou não. Se você for, eu creio que a vontade de Deus vai lhe parecer mais clara e palpável do que antes e a sua oração vai lhe parecer muito mais possível.

Se você cantar um hino, a experiência descrita nele vai talvez parecer ser a sua, se você ler a Bíblia, o Espírito de Deus vai falar com você. Isto significa estar na presença de Deus, onde somos transformados de glória em glória (2Co 3:18)!

[Bruno Spadoni]

O Incomparável Cristo

Há quase dois mil anos existiu um homem cujo nascimento contrariou as leis biológicas. Ele viveu em pobreza e cresceu na obscuridade. Não fez extensas viagens, e só uma vez cruzou as fronteiras da terra onde viveu, Isso ocorreu na sua infância, quando teve que fugir de sua pátria.
Não possuía riquezas, nem exerceu influência na sociedade. Seus familiares não eram pessoas de projeção, não tinham muita instrução nem alto grau de escolaridade.
Quando ainda era bebê, perturbou um rei; quando menino, deixou perplexos alguns doutores. Já adulto, dominou o curso da natureza, andou sobre as ondas do mar como se fossem terra firme e fez o mar aquietar-se. Curou multidões sem o emprego de medicamentos e não cobrou nada por seus serviços.
Não escreveu nenhum livro, e no entanto seriam necessárias muitas bibliotecas para conter os livros que já foram escritos a seu respeito. Nunca compôs uma música, e no entanto tem sido tema de hinos e músicas cujo número ultrapassa todas as outras somadas.
Nunca fundou uma faculdade ou seminário, mas o total dos que estudam seus ensinos é muito maior que a soma de todos os alunos de todas as escolas.
Nunca comandou um exército, nem convocou um soldado, nem disparou um fuzil. E no entanto nenhum outro general contou com maior número de voluntários que, sob suas ordens, fizeram rebeldes baixarem suas armas e renderem-se a ele sem dar um único tiro.
Nunca praticou a psiquiatria, mas tem dado alivio a muitos corações aflitos, mais que todos os médicos juntos.
Uma vez por semana o comércio fecha suas portas e multidões de fiéis se encaminham para reuniões de adoração, onde lhes prestam culto.
Grandes estadistas gregos e romanos surgiram no cenário mundial, caindo logo em seguida no esquecimento. Muitos cientistas, filósofos e teólogos de projeção foram igualmente esquecidos. Mas o nome deste homem permanece cada vez mais lembrado. Embora já se tenha passado muito tempo desde que foi crucificado, ele ainda está vivo. Herodes não conseguiu destruí-Lo. O túmulo não pôde detê-Lo.
Agora Ele, o Cristo vivo, nosso único Senhor e Salvador encontra-se no pináculo da glória celestial, exaltado por Deus, reconhecido pelos anjos, adorado pelos santos e temido pelos demônios.

Confissões de Lúcifer

Depois de milhares de anos vagando pela Terra aprendi muito da natureza humana, suas fraquezas, seus desejos mais secretos e suas miséria. Tenho consciência que minha causa foi derrotada, entretanto estou trabalhando freneticamente para levar ao destino que me aguarda o maior número possível de pessoas, pois sei que pouco tempo me resta. (1)

Não é fácil a vida de um adversário do Todo Poderoso, principalmente porque Ele conta com um exército fiel de crentes espalhados pelo mundo inteiro que com suas orações produzem uma reviravolta em todo o mal que intento. Felizmente, são poucos os que oram de verdade, porque a maioria está preocupado consigo mesma,outros começam bem,me incomodam,mas logo desistem,pois não tem perseverança.

Fico admirado com o fascínio que exerço sobre alguns crentes, que falam mais de mim que de Deus. Rio muito quando eles tentam me amarrar, e dizem que naquela cidade não entro mais. Pois acaba a oração e eu continuo fazendo as mesmas coisas. O que esses cristãos não entendem é que não devem lutar contra mim, mais buscar Aquele que tem mais poder que eu. Quando eu quase destruí a vida de Jó, ele não me dirigiu uma palavra sequer, mas dizia o tempo todo que a causa dele estava diante de Deus e que o seu Redentor vive. Quando eu humilhei a Paulo colocando-lhe um espinho na carne, ele não tentou me acorrentar, mas apresentou a sua fraqueza a Deus, que lhe deu vitória. Sinceramente, com gente assim não dá para lutar.

Tenho prazer especial em atormentar esses que ficam preocupados comigo o dia inteiro ao invés de viverem a vida. Eles dizem que me vêem em todos os lugares, até onde eu nem estou... é muito engraçado.Com tais eu nem preciso me preocupar, pois sei que não são cristãos seguros de sua fé. Eles fazem parte daquele grupo que faz uma boa propaganda de mim, pois julgam que eu possuo muito mais poder do que realmente tenho e afirmam que fiz coisas das quais nada tive a ver. Na verdade eu sou um pobre diabo, condenado e derrotado, mas da forma que falam é como se eu fosse onisciente e onipotente. Será que eles não sabem que eu não posso fazer absolutamente nada sem a permissão do Todo Poderoso?Ah! Se não fosse por Ele... Mas, tudo bem, a propaganda é a alma do negócio. Sou constantemente acusado de tirar muita gente da Igreja. É mentira! Eles saem porque são levados por seus próprios desejos. Não fui eu que instiguei o filho pródigo a sair da casa do pai (2) e Demas a abandonar o apóstolo Paulo porque amou mais o mundo que a Deus (3).

Não tenho a pretensão de tirar ninguém da Igreja, pelo contrário. Quero deixá-lo lá, pois farei de tudo para serem frios, apáticos, que fiquem brigando entre si, que se dividam que eles só conversem com o grupinho deles. Que seus pastores sejam preguiçosos, apáticos e sem poder. No que depender de mim farei com que tenham uma vida tão miserável, que quando eles forem evangelizar, ninguém vai querer ter uma vida igual a deles.

Outra estratégia que uso muito é a de fazer com que a Igreja se pareça tanto com o mundo em valores e práticas, pois assim que quando as pessoas passam a freqüentá-la, elas não precisam mudar nada, e continuarão a fazer as mesmas coisas de antes. Não é genial? Gosto de soprar mentiras nos ouvidos das pessoas – afinal quero fazer jus ao meu nome de “pai da mentira”. É, eu digo-lhes que eu sou como gafanhotos e eles acreditam, digo-lhes que são uns derrotados e eles nem se levantam da cama, digo-lhes que Deus não os perdoou por tal e tal pecado e eles ficam cheios de culpas.

Confesso também que sinto um enorme prazer em oprimir aqueles que se recusam a perdoar o seu irmão, pois recebi carta branca do Todo Poderoso para atormentá-los com toda sorte de espíritos malignos, dos quais eu sou o principal. E não ponham a culpa em mim, pois só posso fazer isso se o crente se recusar a liberar perdão, pois quando ele perdoa é horrível a sensação de paz daquele coração, e eu saio correndo dali.

Acho muito engraçado quando usam sal grosso e oração forte contra mim, nem ligo. Agora, o que eu temo mesmo é uma vida santificada. Contra um crente santificado, fiel e que tem a Palavra guardada no coração, desses eu também fujo (5).

Como minha hora se aproxima eu estou trabalhando num projeto grandioso para este século. É uma estratégia tão ardilosa que são poucos os que percebem. Hoje, todo mundo quer Deus e eu estou dando “Deus” de todos os tipos e para todos os gostos. Eu estou enchendo o mundo de “Deus” para que eles fiquem tão confundidos que não saibam quem é o Deus verdadeiro. Cada um pode ter o seu “Deus” do jeito que quiser. Agora ninguém mais precisa ficar submisso ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Vocês não imaginam como o povo gosta dessas novidades.

Tenho queimado a pestana inventando sacrifícios, novos rituais, e tenho levantado líderes que falem de Jesus, mas sem nenhum compromisso com o reino Dele. Adoro soprar ventos de doutrinas porque os meninos na fé acreditam em tudo.

O meu objetivo com isso? Confundi-los e fazerem imaginar que estão servindo a Deus. Agora, eu não aceito levar a culpa de tudo sozinho não-eu só dou aquilo que eles querem. Eles gostam de brilho, eles querem glória para si, eles admiram aqueles que fazem sucesso, eles crêem em toda forma de misticismo... Eu nunca imaginei que este povo gostasse tanto de ídolos, ídolos que cantam, ídolos que pregam, ídolos que profetizam, é uma loucura como idolatram a tudo.

Muitos falam que eu sou feio, e até pintam quadros horríveis, dizendo que eu tenho chifres, pêlos e cara de bode. Desde a minha criação sou muito vaidoso e jamais aceitaria ser desta forma. Se vocês ouvissem aquele tal de Apóstolo Paulo saberiam como sou de verdade: sempre fui um anjo de luz, fala mansa, voz agradável, boa aparência e muito convincente (6). Felizmente são poucos os que me reconhecem e assim vou enganando a muitos. Para terminar, eu quero dizer a todos que eu não sou ateu. Eu creio e tremo diante de Deus (7). Mas eu não consigo, não consigo me submeter. Submissão significa obediência, e eu não quero ser servo. Aliás, tem muita gente indo comigo que também crê em Deus, pratica os seus atos religiosos, freqüenta uma Igreja, mas são desobedientes, como eu.


Referências Bíblicas: 1) AP 12:12; 2) LC 15:12 3) II TM 4:10 4) MT 18:34,35 5) TG 4:7 6) IICO 11:14 7) TG 2:19.

Há Deus ?

Recentemente eu estava estudando uma das funções do formato interno do nariz - o turbilhonamento do ar para que chegue aos pulmões na temperatura adequada. Também uma das funções dos seios da face - conforto térmico do cérebro. Quando mexo meus dedos do pé lembro que meu pé está "vivo" porque, entre outras razões, há um complexo sistema de irrigamento contínuo e há comunicação perfeita do cérebro até o pé.

Quando minha razão vê as maravilhas da engenharia e arquitetura, digo: Quem foi? Quando apenas toco na conplexidade funcional do meu próprio corpo, e fico maravilhado, o que digo?

Digo que alguém me planejou detalhadamenteç digo que esse alguém é inteligente penso que se esse alguém teve um propósito para cada detalhe também tem um propósito para o todo. Não é alguém que brinca em serviço.

A Bíblia nos fala de um Deus Criador. Que criou todas as coisas para sua própria glória. Ela não tenta provar que Deus existe, mas começa com "No princípio criou Deus os céus e a terra". Entendo que fui criado para a glória de Deus.

Reparo na natureza que os animais são diferentes do homem na questão de sentimento de responsabilidade. Não vejo animais construindo templos, nem fazendo oferendas a algum deus, nem tentando provar que Deus não existe. Quando observo como Deus criou o homem, vejo que Ele também pôs a eternidade no coração do homem, e um senso de que a vida aqui na terra é algo fantástico, mas vai além disso.

Será que alguém poderá chegar na presença de Deus um dia e dizer: faltaram-me provas? ou: o Senhor se escondeu bem?

Temos recebido tanto de Deus! Que responsabilidade!

[João Paulo Geraldo de Souza - Bacharel em Teologia] .

"Disse o néscio em seu coração: não há Deus..."
(Salmo 14:1)

João 3:16

Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho (Isaque) vendia balas a fim de conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava.Sem conseguir vender mais nenhuma bala, Isaque sentou-se na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas.
Sem que ele percebesse, um policial se aproximou.

-"Está perdido, garoto ?"
Isaque balançou a cabeça.
-"Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... Normalmente durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...
-O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?"
O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo.
-"Se você descer por esta rua", ( disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda,)
- “lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas diga: "João 3:16 ".
Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta.

Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa. Ela se chamava Lídia.

-"João 3:16", disse Isaque para aquela vovozinha, ainda sem entender direito.
- "Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável de D. Lídia encheu sua alma.

Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha
-"Sente-se, filho, e espere um instante, ta?"
O garoto se sentou e, enquanto observava D. Lídia, a bondosa mulher, se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que me aqueceu ".
Pouco tempo depois a vovó Lídia voltou.
-"Você está com fome?", perguntou ela.
-"Estou um pouquinho, sim... há dois dias não como direito e meu estômago já começa a roncar.."
A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida.

Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não agüentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que matou a minha fome".
Depois, D. Lídia, a generosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto (envergonhado) só esperou que a vovó se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que me limpou".

Cerca de meia hora depois D. Lídia voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira antiga, mas grande e confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que me deu repouso e descanso".

No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para um delicioso café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha. Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia.

Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável. -"Você entende João 3:16, filho?" -"Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... Um policial que falou...".

Lídia concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, Isaque entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro”.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único Filho para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

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O Evangelho foi pregado a Isaque da melhor maneira possível: primeiro pelo EXEMPLO, depois pela ministração da Palavra.

Um menino miserável e faminto não ouviria a pregação do Evangelho com os mesmos ouvidos de um menino acolhido caridosamente por estranhos.

Quantos “Isaques” estão à nossa volta, carentes não só de alimento, banho e cama, mas de atenção, interesse, compreensão ?

Num dos episódios mais impressionantes do ministério de Jesus, estava Ele em um local deserto e afastado, e uma multidão o seguiu para ouvir a Sua Palavra. Mesmo cansado, Jesus compadeceu-se deles porque eram como “ovelhas que não tem pastor”. Caindo a tarde, a multidão era já faminta e Jesus não despediu-os sem comer. Ele poderia ter dito algo como : “- Bom pessoal, já está ficando tarde, e estamos longe das aldeias, acho melhor parar por aqui e cada um voltar para sua casa”...

Não, Ele entendeu que as pessoas queriam ouvi-Lo e não seria a fome e a sede que iriam interromper a ministração da Palavra da Salvação.

Não podemos multiplicar sobrenaturalmente os pães nem os peixes para fazermos um caminho para a apresentação do Evangelho. Mas será que precisamos de milagres ? Certamente podemos estender a mão para ajudar; oferecer os ouvidos para ouvir um desabafo; ou mesmo oferecer um ombro para alguém chorar.

Em nossa volta há muitas “ovelhas que não tem pastor”, almas sedentas pela Salvação de Jesus Cristo, mas que às vezes nem sabem disso ainda; e o primeiro passo para que estes abram seus corações e ouçam a Palavra pode ser um gesto simples de nossa parte..

A partir do momento em que você ler esta mensagem, sinta-se desafiado a observar nas pessoas à sua volta qual o “pão “ e o “peixe” que elas estão esperando de você para que se abram os caminhos para o Espírito Santo agir em suas almas.

Não esqueça: somos sal e luz. Cartões de visita de Jesus Cristo.

Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mateus 25: 35-40).

Pai Nosso

Pai Nosso, Criador Eterno e Senhor de nossas vidas, que estais na plenitude, além do que podemos compreender;
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Reconhecida sempre seja por nós a Tua exclusividade como o SENHOR de nossas vidas;
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Que pratiquemos neste mundo a Tua justiça e o Teu amor;
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Que seja feita a Tua vontade em nossas vidas; neste mundo e na Plenitude em que habitas;
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Dá-nos a sobrevivência digna de cada dia;
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Perdoa nossas falhas como Teus filhos, do mesmo modo que nós perdoamos àqueles que conosco têm falhado;
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Não nos deixa cair nas armadilhas da tentação, que nos desvia do caminho e nos traz a desgraça da separação de Ti;
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Mas sim livra-nos de todas as faces do mal que domina este mundo;
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Porque Teu é o verdadeiro Reino eterno;
e Tua a verdadeira Presença e Poder para todo o sempre;

Que assim seja !

(Livre reflexão sobre Mateus 6:9 e Lucas 11:2)