Viva Vencendo (1)

Vamos começar hoje a falar sobre frustração, derrota, insatisfação consigo mesmo, tristeza e desânimo.
Ou melhor, vamos falar sobre como isso tudo é estranho à nossa natureza e como há uma luz que pode iluminar estas trevas existenciais, trazendo a tão almejada vitória.

Vencer, não é isso que você deseja? Vencer o medo, a preocupação, a angústia, o egoísmo, o remorso, o fracasso e sair disso tudo vitorioso, confiante, sereno, altruísta, eficiente e triunfante?

Então, saiba que este desejo não é uma fantasia distante, pois você foi criado para vencer na vida, e não para ser derrotado. Os problemas que estão dando cabo de sua alegria de viver são contrários à sua natureza. Você não nasceu com nada disso, as infelicidades são elementos estranhos na sua vida.

Não se desespere, pois debaixo de todas as camadas feridas no decorrer dos anos, há um fundamento sólido, forte, resistente.
Acredite: há em você uma incrível capacidade de recuperação, um fundamento indestrutível que pode ser ativado enquanto você estiver vivo, com capacidade para transformá-lo naquela pessoa vitoriosa que você nasceu para ser.

Um sinal claro de que você nasceu para ser vencedor - e não para ser dominado pelas fraquezas - é justamente sua insatisfação e seu inconformismo com as frustrações. O espírito reage a estes elementos destruidores e nos causa insatisfação e inquietação, do mesmo modo que o corpo reage a micróbios, provocando o sistema imunológico para destruí-los.
Mas como? Como se vence? Cadê esta força interior?

Parece que a diferença entre vitoriosos e derrotados é feita pela fé. Vitoriosos são os que acreditam, que tem fé, que avançam baseados na confiança. Fracassados são os que vão ficando para trás, revolvendo-se em círculos em torno de si próprios, sem ânimo, sem coragem, sem certeza de nada.

Se você se considera um derrotado em algum campo de sua vida, deixe de lamuriar sua condição. Comece a desenvolver a fé e pouco a pouco você também será vitorioso.

Ter Fé...

Certo. Mas o que fazer para ter fé ? Medidas drásticas?
Não, a fé começa justamente onde você está: no meio de problemas, frustrações ou fracassos. A fé costuma ser despertada por uma necessidade, uma dificuldade intransponível, uma doença séria, uma fatalidade ou uma insatisfação íntima com si mesmo.

Uma estória ilustra bem isso - um homem disse a Jesus:

Mestre, eu te trouxe meu filho, que tem um espírito mudo; e este, onde quer que o apanha, convulsiona-o, de modo que ele espuma, range os dentes, e vai definhando; e eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
Ao que Jesus lhes respondeu: ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos hei de suportar? Trazei-mo. Então lho trouxeram; e quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado, caindo por terra, revolvia-se espumando. E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.
Ao que lhe disse Jesus: Se podes!-tudo é possível ao que crê.
Imediatamente o pai do menino, clamando, com lágrimas disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. E Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu; e ele ficou em pé.
(Marcos 9:17-27)

Este pai precisava resolver um problema. Ele não procurou Jesus porque queria ter fé ou porque buscava uma crença. Ele era só um pai lutando contra a realidade brutal da doença de um filho. Pelo que se deduz, ele não era um conformista, um acomodado. Ele não aceitava a doença do filho como algo a ser passivamente suportado, mas buscava uma improvável cura onde quer que ela pudesse estar. Quando lhe falaram dos milagres que Jesus vinha fazendo, ele só pensou em levar seu filho a Ele. Mas diziam que este Jesus era um homem religioso e que falava em perdão de pecados durante seus milagres. E se ele dissesse que o menino era assim por conta dos pecados dos seus pais?
Mas não, Jesus só exigiu dele que cresse na cura, mas ele não cria.
Mas uma idéia lhe veio à mente: se ele não cria na possibilidade de cura, então porque procurava quem curasse seu filho? Porque não se conformava com o sofrimento? Porque ele tinha sim fé. Uma fé indefinida, insuficiente, pequena, mas mesmo assim fé.
Mas ele disse a Jesus: Senhor, eu creio ! Foi o que bastou, Jesus não lhe perguntou mais nada, nem no que cria, nem quanto cria, nem como cria, mas passou logo a ajuda-lo.

O caminho em busca do alívio para os fracassos, da libertação do cansaço e da opressão das nossas frustrações, é colocarmo-nos mansamente na posição humilde de quem deseja aprender. Não confundir humildade com fraqueza, ignorância ou incapacidade. Ser humilde é traço característico dos indivíduos capazes e bem formados.

Vamos humildemente aprender a enfrentar os inimigos da vitória.
Acompanhe.


[estudo baseado na obra de Maria Amelia Rizzo]
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