As Estações da Vida



Um homem queria fazer ver a seus quatro filhos a falsidade dos julgamentos precipitados, e assim deu como presente a cada um uma viagem para ver uma árvore frutífera, plantada em local muito distante, mas cada um deveria ir em períodos diferentes do ano. Um no outono, outro no inverno, outro na primavera e o último no verão. Assim fizeram.

Quando o último retornou, convocou-os para que juntos ouvissem o que cada um tinha para dizer sobre a árvore.

O primeiro, que foi em pleno outono, disse que a árvore estava decadente e feia, com poucos e velhos frutos, sem vitalidade, com suas folhas amarelando e caindo cada vez mais.

O que a viu no inverno disse que a árvore já havia morrido, estava seca e horrível , que inspirava desânimo e tristeza em quem a visse...

O filho que foi na primavera disse que aquilo não era verdade, que a árvore era uma fonte de esperança, pois estava cheia de brotos, flores e botões, bela e forte.

Já o que foi no verão disse que a árvore era a coisa mais bela que já tinha visto, carregada de suculentos frutos e também de flores, cheia de perfume, com uma sombra majestosa e acolhedora e que pássaros se abrigavam nela e espalhavam seu canto maravilhoso por toda a redondeza...

O pai então explicou a seus filhos que todos estavam certos, mas também errados, pois cada um havia visto somente uma estação na vida da árvore.

Disse que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, vendo apenas a estação que ela está passando no momento.

As pessoas também passam por “estações” em suas vidas. A dor, a tristeza, a solidão e o desespero podem ser somente uma fase. Um dia podem voltar a alegria, o ânimo, a luz, a razão de viver, as flores e os frutos.

É assim comigo, com você e com todos.
Não abandone as pessoas, e nem a você mesmo, quando estiverem passando um inverno doloroso.

"
Ao SENHOR ergo a minha voz e clamo, com a minha voz suplico ao SENHOR
Derramo perante Ele a minha queixa, à sua presença exponho a minha tribulação.
Quando dentro de mim me esmorece o espírito, conheces a minha vereda.
No caminho em que ando, me ocultam armadilha.
Olha à minha direita e vê, pois não há quem me reconheça, nenhum lugar de refúgio, ninguém que por mim se interesse.
A Ti clamo, SENHOR, e digo: Tu és o meu refúgio, o meu quinhão na terra dos viventes.
Atende o meu clamor, pois me vejo muito fraco. Livra-me dos meus perseguidores, porque são mais fortes que eu.
Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome; os justos me rodearão, quando me fizeres esse bem".
(Salmo 142)

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