Prostituição - Um Crime Existencial

Em Gênesis 3:15, Deus faz uma afirmação, da qual, nem sempre, nos damos conta: de que a inimizade da serpente seria para com a mulher.

A serpente configurava Satanás e a mulher configurava a Igreja, que traria Cristo ao mundo.

Mas, para além das configurações, que falam do enfrentamento da Igreja do Antigo e do Novo Testamento para trazer o Cristo, primeira e segunda vez; nesse texto, Deus reinventa a maternidade. O que era, apenas, a forma como nos multiplicaríamos, passou a ser a única esperança da humanidade. Duma gravidez especial viria o salvador. Toda a esperança da humanidade repousava no útero de uma mulher.

Mas a mulher pagaria um alto preço, teria como seu inimigo o anjo rebelde.

Os homens entrariam nessa briga por serem descendentes da mulher. Mas, a briga principal era com ela, para impedir a vinda do ungido.

Talvez, isso explique porque a vida da mulher tem sido um inferno em todas as culturas. Os homens, que deveriam ser aliados das mulheres, protegendo-as dos ataques do maligno, mudaram de lado e colaboraram com essa caçada por tempos perdidos na memória.

De todas as manifestações dessa tentativa de destruir a mulher, fazê-la prostituta, talvez, seja a pior. E, às vezes, se faz isso dentro do casamento, porque prostituição é mais do que troca de sexo por dinheiro, é o aviltamento (*) da mulher – há culturas onde isso está institucionalizado por meio do harem - em outras pela poligamia – noutras pela permissão velada a profusão de amantes ou aventuras. E, também, se faz isso quando a mulher é convencida que sem sexo não há relacionamento possível.

Em qualquer tipo de prostituição a mulher não conta como ser humano, apenas como fonte de satisfação masculina: quanto mais serviçal, melhor! Ela não existe mais! O que existe é o macho em sua volúpia querendo satisfação plena e sem questionamento. E a única razão da existência da fêmea se sustenta em sua capacidade de dar prazer ao macho. Ela não vale pro si, vale por ele.
A gente não combate a prostituição como pecado moral, combate-a como crime existencial, porque a alma da mulher é devorada e o que resta é a sua capacidade de satisfazer a uns e enriquecer a outros: homens que a usam e exploram a seu bel prazer.

Os Céus revoltam-se, a prostituição amesquinha a mulher e insulta a Deus, que, com a mulher, fez um pacto especial, fazendo dela a portadora da esperança da humanidade, não só por trazer o Cristo, mas por ser, na maternidade que carrega no coração, a certeza de que Deus continua investindo na humanidade.

Ariovaldo Ramos
* aviltamento = desonra, humilhação, rebaixamento

Fonte: A Nova Cristandade

Winton - O Homem Que Salvou 669 Crianças

Entrevista de Winton

A lista de Winton

A incrível história do herói anônimo que salvou mais de 600 crianças da morte certa, mas guardou segredo sobre o que fez.

Um personagem inesquecível. Uma daquelas pessoas que mostram como é perfeitamente possível melhorar o mundo com um gesto. Um homem que salvou a vida de 600 crianças, mas guardou segredo sobre o que fez. O que ele diz, numa entrevista exclusiva ao Fantástico, é uma lição que serve para o resto da vida.

O homem que ocupa uma cadeira na primeira fila de um auditório jamais teve uma surpresa tão grande. Um dia, ele salvou a vida de 669 crianças. Mas perdeu totalmente o contato com elas. As crianças viraram adultos. O dia do reencontro chegou.

A história de Nicholas Winton é feita de lances incríveis. Discreto, ele jamais quis ser visto como herói. Preferiu guardar em segredo o bem que fez. Não disse nem à mulher que tinha salvado a vida de tantas crianças.

Ao arrumar o sótão de casa, ela descobriu, por acaso, um velho álbum coberto do poeira. Lá estavam fotos de crianças, cartas, telegramas e uma lista com nomes e datas. Quando procurou saber, a mulher de Winton descobriu que aquelas eram crianças que tinham sido salvas por ele. O que teria acontecido com elas? O que esse herói silencioso teria feito?

Quanto tinha apenas 29 anos, Winton viajou para a Tchecoslováquia em companhia de um amigo nas férias de fim de ano. Lá, ficou impressionado com o clima de medo. A Tchecoslováquia já estava sob o domínio da Alemanha nazista.

Winton teve uma idéia: tentar mandar para fora da Tchecoslováquia crianças de famílias perseguidas. Começou a escrever por conta própria para vários países pedindo ajuda. Organizou uma primeira lista de nomes.

Somente a Inglaterra e a Suécia aceitaram receber aquelas crianças. Winton organizou a viagem. Era uma decisão difícil. Para escapar do horror nazista, as crianças teriam de ser mandadas para longe dos pais.

"Nunca me esqueci da angústia que pude ver no rosto dos meus pais", diz uma mulher.

As crianças que partiram para um lugar seguro – a Inglaterra – não sabiam, mas jamais veriam os pais de novo. Os pais, a maioria judeus, morreriam nos campos de concentração nazistas.

"Eu entendi que não veria os meus pais de novo. É difícil falar. Sempre acreditei que a família é o que existe de mais importante", confessa um homem, que um dia foi uma das crianças salvas por Winton.

"Guardo a carta que meus pais me mandaram dias antes de serem enviados para um campo", diz outro homem, que também foi salvo por Winton.

Se é verdade que quem salva uma vida salva a humanidade, o que dizer de quem salva 669 vidas?

Quando as crianças desembarcaram na Inglaterra, lá estava Nicholas Winton esperando por elas. Uma imagem rara registra Winton na plataforma de desembarque com uma das crianças.

Winton só lamenta que o último trem, que traria 250 crianças, não tenha conseguido sair da Tchecoslováquia. O início da guerra, no dia primeiro de setembro de 1939, tornou a viagem impossível.

Nenhuma das crianças que não conseguiram embarcar sobreviveu. Também foram mandadas para os campos de extermínio.

Winton se alistou na Força Aérea. As crianças que tiveram tempo de embarcar para a Inglaterra na caravana organizada por Winton foram encaminhadas para casas de família e abrigos.

Winton nunca falou sobre o que tinha feito. Espalhadas por vários países, as crianças cresceram sem ter notícias do bem-feitor.

O bem que Winton fez rendeu frutos. As crianças se tornaram escritores, engenheiros, biólogos, cineastas, construtores, guias turísticos, jornalistas.

As crianças salvas por Winton se tornaram adultos generosos.

"Para expressar a gratidão pelo que aconteceu comigo, tento ajudar os outros", diz Joseph Ginat.

"Adotei três crianças", completa Tom Graumann.

"Hoje, trabalho dois dias por semana como voluntário num hospital infantil", revela Amos Bem Ron.

"Uma dos das melhores características do ser humano é a decência. Nicholas é uma dos seres humanos mais decentes que conheci", diz Joe Schlesinger.

Desde que a história de Winton se tornou pública, ele começou a receber todo tipo de homenagens. A rainha da Inglaterra chamou-o ao palácio para entregar uma condecoração. O governo da República Tcheca fez uma grande homenagem. O presidente dos Estados Unidos mandou uma carta de elogios e agradecimentos.

Mas o agradecimento mais comovente veio daqueles que Winton um dia salvou da morte certa. Um programa de TV inglês encheu o auditório de sobreviventes que foram salvos por ele quando eram crianças, mas nunca o tinham encontrado.

Primeiro, a apresentadora avisou a Winton que a mulher sentada ao lado tinha sido uma das crianças que ele salvou. A apresentadora pediu: "Quem, na platéia, teve a vida salva por Nicholas Winton, fique de pé, por favor". O agradecimento veio em forma de aplausos demorados e lágrimas. Tanto tempo depois, só havia uma palavra a dizer a ele: "obrigado".

O que o herói discreto tem a dizer sobre o que fez? Aos 98 anos de idade, Nicholas Winton deu uma entrevista ao Fantástico em casa, longe da agitação das grandes cidades, no interior da Inglaterra. Tudo o que quer é cuidar do jardim. Usa o tempo livre para ajudar um asilo.

O silêncio

Fantástico: Por que o senhor guardou segredo?

Nicholas Winton: Não é que eu tenha ficado em silêncio. O que aconteceu é que eu não tinha o que dizer sobre o que fiz.

O herói

Fantástico: O senhor se considera um herói?

Nicholas Winton: Não me vejo como um herói. Para ser herói, alguém precisa fazer algo de perigoso. Não fiz. O que fiz foi algo que os outros achavam impossível. Mas eu tinha de tentar, para ver se era possível ou não.

O gesto

Fantástico: Mas fazer algo que todos consideravam impossível não é um ato heróico?

Nicholas Winton: Não é um ato heróico. Meu lema é: se algo não é obviamente impossível, então, deve haver uma maneira de fazer.

O lema

Fantástico: Se o senhor tivesse a chance de se dirigir às pessoas que salvou, o que diria a elas hoje? O senhor acha que fez do mundo um lugar melhor para viver?

Nicholas Winton: É preciso mais do que um Nicholas Winton para fazer do mundo um lugar melhor. Mas tudo é uma questão de visão. Quase todas as crianças que salvei estão envolvidas hoje em trabalhos de caridade, estão fazendo o bem. O importante não é chegar em casa de noite e dizer passivamente: "Hoje eu não fiz nada de mau". O importante é chegar em casa e dizer: "Eu hoje fiz o bem".


Circula na República Tcheca um abaixo-assinado pedindo que o Prêmio Nobel da Paz seja dado a Nicholas Winton.

O principal projeto de Nicholas Winton para 2008 é comemorar, no dia 19 de maio, junto com seus filhos e netos, 99 anos de vida.

Texto e reportagem do programa “Fantástico” da Rede Globo de Televisão

O Desafio de Ser Diferente


Para dar início ao plano de salvação da humanidade, Deus escolheu um povo: Israel. Aquela nação precisava se tornar diferente das outras nações da terra. Se fosse igual, a escolha divina não teria efeito prático (Ex.19.4-6; Mal.3.18).


Se Israel fosse um povo comum, ninguém saberia que aquele era o povo de Deus. Logo, sua missão de levar o conhecimento de Deus estaria comprometida. A lei determinava um modo de vida bem distinto. A maneira de vestir, trabalhar, cultuar, o relacionamento social, a alimentação, a higiene, em tudo Israel demonstrava uma diretriz divina que o tornava especial.


Da mesma forma, a igreja hoje, no papel de povo de Deus, deve ser diferente do mundo. Não me refiro aos usos e costumes em geral, mas às questões morais, caráter, comportamento e espiritualidade.


Deus nos escolheu, não por sermos melhores, mas, tendo sido escolhidos, precisamos nos tornar melhores em função dessa escolha.


Em todo e qualquer lugar ou época, o servo de Deus será confrontado com algum tipo de cultura, incluindo uma mentalidade, uma cosmovisão, um conjunto de crenças e costumes. Tudo isso traz um espectro de normalidade, devido à ampla aceitação desses padrões. Embora toda cultura tenha seus valores legítimos e respeitáveis, também se incluem nesse conjunto muitas práticas pecaminosas que acabam sendo vistas como normais. Entretanto, ser normal não significa ser correto. Se “todo mundo faz”, não significa que o cristão possa fazer.


Vejamos alguns exemplos: Em nossa sociedade, a rebeldia contra os pais parece algo comum. O sexo entre solteiros ou nas relações extra-conjugais é cada vez mais natural. O homossexualismo é defendido por grande parte da população. Há quem considere a prostituição uma atividade profissional. É a deturpação dos valores fundamentais em um processo degenerativo da cultura.
Estamos, portanto, diante de uma encruzilhada. Cabe a cada um de nós a decisão: seguiremos o padrão mundano ou o padrão divino ensinado através da bíblia? Se vivermos como os mundanos vivem, estaremos caminhando juntamente com eles para a condenação eterna.


Se aceitarmos tudo o que eles aceitam, seremos inúteis, renunciando ao nosso papel de sal e luz (Mt.5.14). Isto não significa que seremos algum tipo de “polícia divina”, vigiando as pessoas e querendo corrigi-las, a não ser que tenhamos autoridade espiritual sobre elas. Precisamos apenas viver o evangelho, sendo exemplo de integridade. Se formos questionados sobre a razão da nossa fé ou do nosso comportamento, então nos manifestaremos verbalmente.


Paulo escreveu aos romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2).


O Senhor tirou Israel do Egito e, imediatamente, lhe deu a lei para extirpar do povo o que houvesse de negativo e pecaminoso em sua herança cultural egípcia. Foi um processo árduo que durou 40 anos. Diante deles, porém, estava a terra de Canaã, que trazia novos desafios. Seria um choque cultural sob diversos aspectos, mas o que Deus não queria é que Israel viesse a adotar as práticas pecaminosas dos cananeus. O povo de Deus não poderia se igualar àqueles a quem o Senhor haveria de destruir.


“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor teu Deus te dá, não imitarás as abominações dessas nações. Não haja no teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro...” (Dt.18.9-14).
Israel não deveria aprender a idolatria das nações (Dt.12.29-32).


Pelo contrário, deveria aprender a lei de Deus (Dt.6.1-2; 6.6-9; 11.19). O que seremos ou que caráter teremos dependerá sempre daquilo que aprendemos. Por isso é tão importante o estudo bíblico. Canaã poderia ser uma escola maldita para Israel. Deus os preveniu para que não aprendessem os pecados dos cananeus (Dt.20.16-18), para que não os imitassem, nem se conformassem a eles (Ex.23.24). Israel estava ali para conquistar e não para ser conquistado pelos povos idólatras.


O mundo hoje se dispõe a nos ensinar gratuitamente a prática pecaminosa. São tantos maus exemplos que nos rodeiam e nos assediam diariamente, seja ao vivo ou pelos meios de comunicação. Existe uma pressão muito grande para que nos conformemos ao modo mundano de ser. Contudo, precisamos ser diferentes, nos conformando apenas com a vontade de Deus expressa através da sua palavra. O que aconteceu com Israel em Canaã? Aprendeu a idolatria e sofreu as conseqüências, indo para o cativeiro.


Para sermos diferentes precisamos ser corajosos como Sadraque, Mesaque e Abdenego que permaneceram de pé no meio de uma imensa multidão que se prostrava diante de um ídolo (Dn.3). Para honrarem o Deus de Israel, eles desobedeceram à ordem do rei Nabucodonozor. Se quisermos ser diferentes, precisaremos, algumas vezes, assumir uma posição de confronto a fim de defendermos os valores éticos cristãos. Assim, enquanto muitos estarão prostrados, caídos, permaneceremos de pé.


Muitas vezes, para sermos aceitos pelo grupo, nos sujeitamos aos costumes da maioria. Tememos a crítica, o desprezo e a perseguição. Aqueles jovens, porém, enfrentaram tudo isso, assumindo o risco de serem mortos, mas Deus os livrou de forma miraculosa.



Hoje, como cristãos, devemos ser diferentes dos mundanos, diferentes para melhor. Isto não significa que teremos mais dinheiro do que eles ou mais bens materiais. O que precisamos apresentar é um caráter precioso, uma vida digna de um representante de Deus na terra.
Tal diferença não pode significar um posicionamento orgulhoso ou soberbo. Não somos superiores ou mais preciosos que o nosso próximo.


O amor que Deus tem por nós é o mesmo que tem pelas outras pessoas. Contudo, a nossa diferença significa simplesmente que escolhemos obedecer a Deus, enquanto muitos o desobedecem. Entretanto, inspirados pelo nosso comportamento, aqueles que nos rodeiam podem se converter ao Senhor.


O que está em questão não é o valor da diferença em si, como se estivéssemos criando uma cultura cristã à parte. Não seremos excêntricos, mas diferentes apenas naquilo que for valioso diante de Deus. Tal diferença não significa alienação, mas apenas o cumprimento dos princípios que a palavra de Deus nos mostra. O cristão não deve ser esquisito nem isolado. Podemos nos misturar às outras pessoas, mas devemos recusar o que for pecaminoso.


Não é admissível que alguém, dizendo-se filho de Deus, viva como o ímpio. Quem quiser praticar a impiedade, que o faça, mas não use o nome de cristão nem traga vergonha para o evangelho. O servo de Deus não pode ser mentiroso, desonesto, ladrão, adúltero, sonegador de impostos, infiel, mas um bom exemplo no meio da sociedade.


Aqueles que honrarem o nome do Senhor, sendo diferentes do ímpio, irão para um lugar diferente daquele para onde o ímpio vai. Depois de haverem cumprido o propósito divino neste mundo, os justos serão recebidos na glória celestial. “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como luminares no mundo” Fp.2.15.


Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.


A Unidade da Igreja de Cristo


Certamente não há vários corpos de Cristo, mas apenas um. Também só há um Espírito, só um Senhor, só um Pai. O problema é nós enxergarmos isso diante do panorama que vive o Cristianismo hoje. Esse panorama parece uma nuvem que dificulta a nossa visão.

Um cristão é um seguidor de Cristo. Entretanto, para os evangélicos parece muito claro que os seguidores de Cristo são os que tiveram a experiência de serem iluminados por Deus a respeito da sua condição de perdição quando estavam sem Ele. Naquele momento, se arrependeram e aceitaram a salvação de Deus. A sua condição então mudou de afastados de Deus para comprados pelo precioso sangue de Cristo. Para os católicos, pelo menos às vezes parece que essa experiência não é condição "sine qua non" para ser um seguidor de Cristo.

Este é apenas um exemplo de diferença de doutrina entre pessoas que se confessam cristãs. Essa diferença exposta acima é tão fundamental que realmente ficamos com dificuldade de ver como poderia haver unidade num contexto assim.

Sendo assim, como o Senhor, o dono, o responsável pela igreja vê a unidade? Segundo Ef 4, um dos trechos bíblicos que fala sobre o assunto, a unidade é do Espírito (v. 3). Católicos, evangélicos e ortodoxos parecem pensar que o que determina se alguém faz parte do corpo de Cristo é a doutrina. Afinal, se a igreja não conhecer a verdade e não proclamar a verdade, como ela pode ser a manifestação, o corpo de Cristo na terra? O problema é que as doutrinas, como são muitas diferentes, são versões humanas da verdade. Se fossem a versão divina, obviamente seria apenas uma. Outro problema: se são várias versões da verdade, apenas uma é verdadeira. Talvez até, nenhuma das que são professadas seja a tal verdadeira.

Amados, as doutrinas são conjuntos de ensinamentos. O objetivo delas é levar as pessoas à verdade, mas elas não são a verdade. O Senhor disse que Ele é a verdade (Jo 14:6). As doutrinas não tem peso suficiente para levar os irmãos a se separarem. A resposta à pergunta é: todas as pessoas que são de Cristo formam o corpo de Cristo.

É claro que essa resposta suscita imediatamente a pergunta: e qual é precisamente a definição de "ser de Cristo"? Quem é legitimamente "de Cristo", uma vez que temos doutrinas diferentes entre os irmãos a respeito disso? Opa! Nuvem de novo! A questão é que: quando usamos a doutrina, o ensinamento para praticarmos as palavras ensinadas e sermos levados até o nosso Senhor, que é a verdade, este é o uso legítimo. Quando as usamos para tentarmos controlar a experiência com Deus, sistematizando-a em um conjunto de verdades, de modo que possamos dizer que uma coisa é verdade e a outra é mentira, esse uso anuvia a verdade. Na prática, quando o homem tenta controlar qualquer coisa entra a ambição, a inveja e todo tipo de pecado para anuviar a questão.

Nós não temos pureza suficiente para controlar a verdade, por isso ela foge ao nosso controle. A verdade é Cristo (se alguém buscar a verdade de todo o coração, ele vai encontrar Cristo). A verdade está expressa na Bíblia. Mas a verdade não pode ser controlada por nós.

Se alguém que lê isso tem experiência de igreja, vai perguntar: então, cada um faz o que quer? Não há nenhum controle? Sim, há. Mas não é do homem, é do Senhor da igreja. Não adianta o homem tentar sistematizar o controle. O único jeito é humilhar-se e buscar o Senhor. Se alguém que está em posição de supervisão não fizer isso, a Bíblia é clara em dizer que esse alguém vai prestar contas.

Amados, na visão de Deus, somos um no Espírito.
O Senhor abençoe a todos,
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Parte II
A Visão da Igreja

No artigo “A Unidade da Igreja de Cristo (parte I)”, vimos que o Corpo de Cristo é formado por todas as pessoas que são de Cristo. Vimos também que o Cristianismo está atualmente dividido em diferentes grupos, separados principalmente por causa de suas diferentes doutrinas. As doutrinas são ensinamentos destinados a nos levarem à verdade, que é o próprio Senhor Jesus. Elas também são usadas ilegitimamente para criar um controle humano sobre a experiência dos cristãos com Deus. O resultado desta distorção é a separação daqueles que constituem o corpo de Cristo em diversas facções.

Falta-nos agora ver que solução o nosso Senhor – que não está assistindo a tudo parado – está proporcionando para aqueles que o buscam. Sabemos que a vontade de Deus para o seu povo é que sejam um (Jo 17: 22 até o final do capítulo).

Em primeiro lugar, como eu já havia dito, quando queremos conhecer a verdade precisamos tomar os ensinamentos, as doutrinas. Mas elas não são a verdade em si. A verdade é Cristo. Deus é luz – a luz nos possibilita ver. Ver a nossa condição interior e ver o que está à nossa volta. Quando recebemos a Deus como luz, temos a experiência da verdade. Não é fácil explicar esse conceito, mas quem já experimentou este fato, pode reconhecê-lo nessa descrição simples.

Sendo assim, para conhecermos a verdade precisamos orar algo parecido com: “Amado Senhor, eu desejo abrir o meu interior, o meu coração para o que o Senhor deseja falar. Ajuda-me a recebê-lo sem reservas e ver o que o Senhor quer mostrar”. O contrário disso é ler um artigo como esse em busca de argumentos a respeito da verdade. Como eu expunha no artigo anterior, temos motivos para duvidar da pureza dos nossos argumentos.

Visto este primeiro ponto, será que é possível praticarmos a unidade? Num âmbito conceitual, a unidade precisa vir da submissão. Temos dois exemplos: o de Cristo que “tornou-se obediente até a morte” (Fp 2:1-11) e o de Satanás que se exaltou até o ponto de querer ser igual a Deus (Is 14:12-14). Ao submeter-se, Cristo destroçou a rebelião de Satanás, ajustando todo o Universo, que virá ao fim submeter-se a Ele por completo (Fp 2:10 e Ef 1:20-23).

Ao examinarmos a história da igreja, logo no seu início já a vemos criar partidos – uns de Paulo, outros de Apolo, outros de Cefas e outros de Cristo em Corinto (1Co 1:10-13); os judaizantes em Jerusalém (At 15) e depois outros. O processo pode ser parecido para todos: uma idéia se levanta de que os que lideram estão errados, alguns aderem, forma-se um movimento. Este movimento pode evoluir mais ou menos, vindo a se separar ou não. Após 2000 anos acontecendo isto temos a situação atual.

Notemos então, o que costuma ser o início de uma separação: um conceito sobre o que é certo ou errado. Esse paradoxo acontece porque tanto o certo quanto o errado pertencem à mesma árvore: a árvore do conhecimento do bem e do mal. É estranho que buscar o bem e rejeitar o mal possam nos levar a fazer o contrário da vontade de Deus, mas a Bíblia é bem clara sobre esse assunto. Caim, por exemplo, começou a situação que o levou a matar o seu irmão quando foi tentar agradar a Deus com uma oferta. No capítulo 7 de Romanos, Paulo explica que o homem ama o bem, mas encontra em seus membros uma “Lei” que o obriga a praticar o mal que odeia. Desta forma, não podemos confiar em nossas boas intenções ou no fato de estarmos certos.

Vemos então que, por causa do pecado que está no interior do homem, o corpo de Cristo se dividiu em muitos partidos. A mesma ambição e rebelião que são descritas no anjo de luz que se tornou o adversário de Deus moram em nós e contaminam até mesmo aqueles que foram lavados pelo sangue de Cristo e estão participando da edificação da sua igreja.

Mas tenhamos bom ânimo! As portas do Hades não prevalecerão contra a igreja (Mt 16:18)! Nem mesmo o ataque mais furioso de Satanás poderá vencer o Senhor.

Na história da igreja vemos que o Senhor sempre proporciona uma restauração usando aqueles que estão apercebidos, que vigiam, que oram, que o buscam, que querem segui-lo. Vemos também nas cartas às sete igrejas da Ásia nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse que o Senhor chama vencedores até nas igrejas em que a situação está mais difícil (na igreja em Tiatira, por exemplo, ensinamentos deturpados levaram alguns à idolatria com fornicação!).

O Senhor está edificando a sua igreja. O que nos cabe é segui-lo (Mt 16:24). Para isso precisaremos negar a nós mesmos para estarmos apercebidos, para orarmos. Às vezes dizemos que nos reunimos em determinado lugar porque lá encontramos pessoas que combinam socialmente conosco. Talvez estejamos nos reunindo com irmãos que nos ajudaram, ou que nós tivemos oportunidade de ajudar. Alguns de nós podem até conhecer muito sobre as doutrinas e estarem convencidos de que a sua denominação possui uma boa doutrina. Obviamente estes motivos não são errados em si mesmos. Entretanto, o Senhor tem uma vontade eterna, que Ele vai cumprir e essa vontade é de ter a sua igreja.

Vou usar o meu exemplo: eu nasci na Igreja Presbiteriana. Lá eu conheci o Senhor, me entreguei a ele, tive comunhão com os irmãos e fui ajudado a buscar o Senhor dia a dia. Um dia o Senhor me perguntou (não numa situação de honra para mim): você está na edificação da igreja Presbiteriana? Eu muito tenho sofrido depois que ouvi esta pergunta, mas o Senhor não me deixou escolha. Não obstante eu amar a igreja Presbiteriana, e principalmente os irmãos que lá se reúnem; não obstante eu poder testemunhar de que é uma boa igreja, eu não consigo mais buscar a edificação da igreja Presbiteriana. Eu preciso buscar a edificação da igreja, da única igreja.

Todos os irmãos que estão em uma determinada localidade são a igreja naquela localidade. No Novo Testamento havia a igreja em Jerusalém, a igreja em Atioquia, a igreja em Éfeso, a igreja em Corinto, etc. Quando Paulo se referiu à Galácia, uma região com muitas cidades, ele disse "às igrejas da Galácia". Esse é o limite do Senhor. Se eu estiver em uma mesma cidade que outro irmão, ambos pertencemos à igreja naquela cidade. Pode ser que o irmão tenha me ofendido gravemente. Pode ser que ele seja prepotente e não peça perdão. Pode ser que ele me tenha lesado financeiramente, como aconteceu em Corinto. Entretanto não é possível ele estar em outra igreja. Não há duas igrejas.

Se você me disser: eu não quero sair de onde estou porque tenho buscado o Senhor de coração e o Senhor tem se mostrado para mim. Tenha paz, amado irmão.Você e eu precisamos nos reunir onde o Senhor nos levar a reunir e não onde a nossa preferência ou conveniência determinarem. Nesse lugar sentiremos paz no coração, que é o sinal de que estamos com o Senhor. Em cada cidade, o Senhor está providenciando irmãos que dão o testemunho da unidade estabelecendo uma mesa para partir o pão e beber o vinho, em que todos os que são do Senhor naquela cidade são convidados. Se você se encontrar com esses irmãos e o Senhor o chamar para se reunir lá, seja fiel. Caso contrário, seja fiel também, em amar a todos os irmãos, pois todos formamos o mesmo corpo, o corpo de Cristo.

Bruno Spadoni.

Cristão, um Tipo Esquisito.



"Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos.
Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior.
Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento.
(A. W. Tozer)

Perdão, a Faxina da Alma


O perdão é a cura das memórias, a assepsia do coração, a faxina da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida em paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.

É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Quem não perdoa não pode adorar a Deus nem mesmo trazer sua oferta ao altar. Quem não perdoa tem suas orações interrompidas e nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.

O perdão é uma questão de bom senso. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos escravos do ressentimento. A amargura alastra em nós suas raízes e produz dois frutos malditos: a perturbação e a contaminação. Uma pessoa magoada vive perturbada e ainda contamina as pessoas à sua volta. Quando guardamos algum ranço no coração e nutrimos mágoa por alguém, acabamos convivendo com essa pessoa de forma ininterrupta. Se vamos descansar, essa pessoa torna-se o nosso pesadelo. Se vamos nos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa tira o nosso apetite. Se nosso propósito é sair de férias com a família, essa pessoa pega carona conosco e estraga as nossas férias. Por essa razão, perdoar não é apenas uma questão imperativa, mas, também, uma atitude de bom senso. O perdão alivia a bagagem, tira o fardo das costas e terapeutiza a alma.

Mas, o que é perdão? Perdão é alforriar o ofensor. Perdoar é não cobrar nem revidar a ofensa recebida. O perdão não exige justiça; exerce misericórdia. O perdão não faz registro das mágoas. Perdoar é lembrar sem sentir dor.

Até quando devemos perdoar? A Bíblia nos diz que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. Devemos perdoar de forma ilimitada e incondicional. Devemos perdoar não apenas até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Por que devemos perdoar? Porque fomos perdoados por Deus. Os perdoados precisam ser perdoadores. No céu só entra aqueles que foram perdoados; e se não perdoarmos, não poderemos ser perdoados. Logo, todo crente em Cristo precisa praticar o perdão.

Quem deve tomar iniciativa no ato do perdão? Jesus disse que se nos lembrarmos que nosso irmão tem alguma coisa contra nós, devemos ir a ele. Não importa se somos o ofensor ou o ofendido. Sempre devemos tomar a iniciativa, e isso com humildade e espírito de mansidão. Precisamos entender que o tempo nem o silêncio são evidências de perdão. É preciso o confronto em amor. Há muitas pessoas doentes emocionalmente porque não liberam perdão. Há muitas pessoas fracas espiritualmente porque não têm a humildade de pedir e conceder perdão. Precisamos quebrar esses grilhões, a fim de vivermos a plenitude da liberdade cristã.

O perdão é a manifestação da graça de Deus em nós. Se nos afastarmos de Deus, nosso coração torna-se insensível. Porém, se nos aproximarmos de Deus, ele mesmo nos move e nos capacita a perdoar assim como ele em Cristo nos perdoou.


Rev. Hernandes Dias Lopes

Complexo de Atlas


O que é o “complexo de Atlas” ?

É a tendência instintiva de acumular responsabilidades e tensões em cima dos ombros, carregar o seu mundo nas costas, como o gigante da mitologia grega.
Quem sofre desse complexo transfere as preocupações e inseguranças para a musculatura do pescoço, como faziam os ancestrais para se proteger.
Essa reação desgasta a coluna cervical e a lombar, provocando dores crônicas, nervosismo, tensão generalizada, bruxismo e insônia.
Na mitologia grega, Atlas é um gigante condenado por Zeus a carregar o mundo nas costas.
Atlas também é o nome da primeira vértebra da coluna cervical, que sustenta o peso da cabeça.
É a melhor imagem para descrever o estresse contemporâneo: os desafios são modernos, mas a reação é bem primitiva.
‘Carregar o mundo nas costas’ custa um preço alto e raramente traz benefícios.
Quando Atlas morreu, o mundo continuou exatamente no mesmo lugar, sem precisar de suporte.

Fonte:
Revista CAA/PR



A preocupação, segundo o dicionário é “atormentar-se com pensamentos perturbadores”.

Mas o próprio Senhor Jesus, no chamado “Sermão da Montanha”, nos ensinou qual a postura do crente em Deus perante as preocupações deste mundo:

P
or isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.
Basta a cada dia o seu mal.

(Mateus 6: 25-34)

Outras passagens significativas sobre o tema no Novo Testamento:

Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

(Filipenses 4:6-7)


Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.

(1º Pedro 5:6-7)

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O Programa dos Doze Passos


O programa de Doze Passos (twelve-step program) é um programa criado nos Estados Unidos em 1935 por William Griffith e Doutor "Bob" Smith, inicialmente para o tratamento de alcoolismo e mais tarde estendido para praticamente todos os tipos de dependência física ou psíquica. É a estratégia central da grande maioria dos grupos de auto-ajuda para o tratamento de dependências químicas ou compulsões.

Todos os programas seguem a mesma versão dos 12 passos. Os grupos reúnem-se regularmente para discutir seus problemas, compartilhar suas vitórias e apoio mútuo. Uma das características mais amplamente conhecidas do programa é a tradição de, nas reuniões, os membros se apresentarem pelo primeiro nome e admitirem que tem um problema.

O Programa dos Doze Passos consiste, em suma, em admitir o problema e sua incapacidade de vencê-lo, em reconhecer que sua auto-confiança e força de vontade não podem tirá-lo do vício, entregando a Deus a solução.


Veja quais são os 12 Passos.


1. Admitimos que éramos impotentes perante o vício – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas;

2. Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade;

3.Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos;

4. Fizemos minuciosa e destemida avaliação moral de nós mesmos;
5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas;

6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter;

7.Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições;

8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados;

9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem;

10. Continuamos fazendo a avaliação pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente;

11 . Procuramos, por meio da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade;

12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos viciados e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

Em que o Programa dos Doze Passos pode ajudá-lo a vencer seus vícios/compulsões/imperfeições ?

A Verdade Sobre a Mentira


As "palavras certas" no convívio com os outros são cada vez mais pura mentira.

Pois apresentar a verdade em doses reduzidas facilita a vida.

Os americanos chamam essa "forma elaborada" de comunicação de "mentiras brancas".

Aqueles que sempre dizem a verdade são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles facilmente ganham inimigos. Calcula-se que uma mentira vem aos nossos lábios cerca de 200 vezes por dia, em média uma a cada 5 minutos. Começando por falsos elogios ("Você está com excelente aparência!") até mentiras descaradas ("Hoje eu não posso ir ao escritório, estou gripado").

Há alguns anos ocupam-se com o mistério da mentira não apenas filósofos, mas também cientistas políticos e psicólogos. O resultado das pesquisas sobre a mentira:
– Mentira e engano estão nos nossos genes, foram e são o motor da evolução. Os biólogos presumem que o desenvolvimento do cérebro humano só foi possível por ter que lidar com enganos.
– Nós adulamos, engodamos e sorrimos diariamente com olhar inocente para manter uma boa atmosfera ou para nos apresentar numa luz mais favorável. Principalmente os cônjuges e familiares são enganados de maneira intensa. Eles são vítimas de dois terços de todas as mentiras graves – segundo as análises de diários da psicóloga americana Bella DePaulo da Universidade da Virgínia em Charlottesville.

– Talento para enganar é sinal de inteligência – um fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. "O sucesso profissional de um executivo depende em 80% da sua inteligência social", afirma Howard Gardner, psicólogo da Harvard School of Education. Também Peter Stiegnitz, um pesquisador da mentira em Viena (Áustria), pensa que os "carreiristas preferem trabalhar com jeito e charme ao invés de fazê-lo com aplicação e perseverança".

O objetivo da educação diplomática: as crianças já aprendem desde cedo que é melhor não dizer à sua antipática tia que acham o beijo lambuzado dela nojento. A alegria dissimulada da mãe ao receber o presente de Natal inútil, os doces escondidos furtivamente e a lei do silêncio sobre inconvenientes familiares são modelos e treinamento para as mentiras diárias no futuro.

Entretanto, as crianças só compreendem a necessidade de mentir entre o segundo e quarto ano de vida, e isso ocorre tanto mais cedo quanto mais inteligentes elas forem. Até então elas não sabem distinguir entre fantasia e realidade. Quando descobrem, então, quão refinadamente é possível lograr os outros, elas o fazem primeiramente em proveito próprio – a fim de evitar castigos ou para receber alguma recompensa. Mais ou menos a partir dos oito anos de idade elas aprendem a diferenciar a simpatia verdadeira da falsa.

No máximo durante a adolescência os jovens aprendem a distinguir com certa precisão se alguém está sendo sincero ou não... (Focus)
É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o conceito "mentira" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última análise, como algo bom.

Entretanto, como em todas as questões relativas à vida, também sobre a mentira somente a Bíblia – e não quaisquer "pesquisadores da mentira" – pode nos dar a melhor orientação. Ela nos mostra que a mentira não é um mistério, conforme diz o artigo citado, mas um pecado há muito revelado. A mentira consiste em rejeitar a verdade de Deus. Sobre os mentirosos está escrito: "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira..." (Rm 1.25). Por isso a mentira se estende por toda a história da humanidade. Ela é a culpada pela queda do homem e causa de todos os sofrimentos e de muitas lágrimas.


A mentira não tem sua origem na evolução, mas em Satanás – ele é chamado "pai da mentira". O Senhor Jesus Cristo mostrou isso de maneira inequívoca quando disse: "Vós sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes" (Jo 8.44-45). Assim, o pecado só entrou no mundo por meio da mentira, pois Satanás enganou os primeiros seres humanos através da mentira: "É certo que não morrereis... mas sereis como Deus" (Gn 3.4-5). A realidade da mentira e do pecado em si falam contra a evolução e a favor do relato da Bíblia, de que somos uma criação caída.


Com toda a certeza a mentira não é indicação de inteligência, mas um sinal característico de uma vida sem Deus, que não ama a verdade e é a identificação de uma natureza pecaminosa. Em 1 João 2.21 está escrito: "...mentira alguma jamais procede da verdade." Por isso, a crescente tendência para a mentira em nossos dias também é um sinal evidente dos tempos finais: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (1 Tm 4.1-2).


Como a mentira é o oposto exato da verdade de Deus e assim rejeita o próprio Deus da maneira mais grosseira, ela também será julgada com dureza pelo Deus santo. No último livro da Bíblia está escrito duas vezes com inequívoco rigor:
– "Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro" (Ap 21.27).
– "Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira" (Ap 22.15).
Parece que o pouco de verdade que há no artigo citado é que uma inverdade passa pelos nossos lábios aproximadamente 200 vezes por dia. Em face desta realidade da mentira, como deveríamos tremer diante da verdade que o próprio Senhor Jesus descreve assim: "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mt 12.36).


Somente estas poucas afirmações da Bíblia nos colocam diante da verdade de que nenhuma pessoa pode ser salva por meio dos próprios esforços. Bastaria pensar isso, para mentir a si mesmo. Mas, Jesus Cristo veio para isto: Ele, a Verdade de Deus em pessoa, a fim de tomar sobre si a nossa culpa, para que nós, exclusivamente pela graça, pudéssemos ser libertos da mentira. Por isso o Senhor Jesus diz em outra passagem: "Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.31-32). Verdade é reconhecer a mentira como aquilo que ela é: um pecado que nos separa de Deus. Mas verdade também é saber que podemos confessar a Jesus a mentira e todos os nossos outros pecados e pedir perdão. Verdade também é que, então, podemos aceitar o perdão pela fé e com gratidão. Aquele que fizer isso com sinceridade e de todo o coração, receberá o perdão (1 Jo 1.7 e 9), pois Deus não pode mentir.
(Norbert Lieth)

Leia mais versículos bíblicos sobre a MENTIRA, clicando AQUI.

Pai - Quem ele é para Você ?

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Uma noite um pai ouviu seu filho orar
"Deus, torna-me um homem como meu pai."
Mais tarde aquela noite, o pai orou
"Deus, torna-me o homem que meu filho quer que eu seja."
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Simples Como Pão Com Manteiga


Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".

Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: "Muito obrigado por este presente, meu amor... Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!"

Moral da história:

1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.

Tão simples, como um pão com manteiga!

“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a Ele seja a glória”.
Ef. 3.20

O Cristão Desviado


"Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama."
(2Pe 2.20-22)
Durante muito tempo e mesmo até hoje a palavra desviado, sempre se referiu aquela pessoa que era evangélica e que hoje não é mais. Até mesmo se você perguntar pra algumas delas: você é crente? E elas respondem: sou, mas estou desviado.


Ora, será que alguém que tem um encontro verdadeiro com Jesus e com a Glória de Deus pode uma dia deixar tudo isso e voltar a praticar as coisas do mundo?
Se tornar novamente escravo do pecado? A minha resposta pode te surpreender, mas a resposta é NÃO! É impossível que alguém que teve um encontro genuíno com o Senhor queira voltar para o mundo. Pode até existir o crente que não está mais no convívio da igreja e do Corpo, mas mesmo assim não voltou as mesmas práticas do mundo, ainda crê em Deus e na verdade de Cristo.
Mas pessoas que "conhecem" a Jesus e voltam a prática deliberada do pecado, na verdade nunca conheceram a Deus.
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AS CONSEQUÊNCIAS DE SE VOLTAR PARA O MUNDO - v.20 "Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro".
Em nossa vida há dois estados: o primeiro, quando não conhecemos a verdade e nem a Deus e somos escravos do pecado e do mundo, separados de Deus, inimigos de Deus.
A segunda, quando conhecemos a Jesus, o aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas, recebemos o Espírito de Deus, nos tornamos amigos e filhos de Deus.
Mas há também o pior de todos os estados, quando "conhecemos" sobre Jesus, Sua Palavra, a verdade de Cristo, e mesmo assim, voltamos pro mundo, e nos tornamos em estado pior que o primeiro. Pois agora sabem da verdade de Cristo, mas mesmo assim, vivem na mentira do pecado. Eles escaparam da contaminação do mundo mas se deixaram seduzir por ele de novo, se tornando agora espiritualmente em um estado pior do que de antes de conhecer Jesus.
SERÁ QUE HOUVE UM NOVO NASCIMENTO? - v. 22 "Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal".
Na verdade, nossa natureza antes de conhecermos a Cristo, era imunda e pecaminosa, mas quando aceitamos a Jesus recebemos uma nova natureza também recebemos, ou seja, nós nascemos de novo. Esse versículo fala da natureza imunda do cão e da porca, neste contexto o cão e a porca são "crentes" que não tiveram a sua natureza mudada, conseqüentemente, nunca aceitaram a Jesus como seu Salvador na verdade.
Ora a natureza do cão é mesmo voltar o vômito, e a natureza dos porcos é revolver-se na lama, essa é a natureza destes animais. Assim também era nossa natureza antes de conhecermos a Jesus, nossa prazer estava no pecado e nos prazeres do mundo.
Você já se imaginou tirar uma porquinha do meio da lama, colocá-la numa banheira e dar uma banho bem caprichado, ao ponto de deixar a porca branquinha, e ainda colocar uma lacinho em seu pescoço? Agora imagine sua reação ao soltar sua porquinha e quando menos esperar vê-la na lama de novo?
Pois é, quanto a porca, nada podemos fazer, pois essa é a sua natureza. Mas se quando aceitamos a Jesus, Ele nos dá uma nova natureza, portanto a lama não deveria mais nos atrair, mas sim Deus, Ele deve ser o nosso ponto principal, o nosso prazer. Sendo assim, pessoas que se "desviam" dos caminhos de Deus e voltam a praticar as mesmas imundícies e corrupções de antes, que vivem na prática deliberada do pecado, que não amam seus irmãos, e tantas outras imundícies, estas nunca conheceram a Deus, nunca receberam o Senhor Jesus como Salvador e Redentor de suas vidas, nunca nasceram de novo.
FALSOS DONS ESPIRITUAIS - Muitos podem até dizer: "Mas como o fulano não era nascido de novo? Ele até falava em línguas, curava com suas orações. Como?" Em 2Ts 2.9 diz: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira," Eis então uma explicação, pessoas que não nasceram de novo, querem mesmo assim os dons espirituais do Espírito Santo, mas como não O receberam verdadeiramente, eles buscam em sua carne ou em sua alma estes dons, ou o próprio Satanás os usa para confundir a Igreja. Eles são os próprios joios no meio do trigo.
CONCLUSÃO Tenho plena certeza de que alguém que teve um encontro verdadeiro com Deus, que conheceu a Jesus, que nasceu de novo, que recebeu uma nova natureza, que recebeu o Espírito Santo e se tornou filho de Deus, esse alguém jamais voltaria para os braços do diabo, jamais voltaria para as trevas, pois a luz não tem comunhão nenhuma com as trevas.
Nem deseja de modo algum ser escuridão. Em JO 4.14 diz: "Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será uma fonte a jorrar para a vida eterna" .
Ora o próprio Jesus nos diz que se bebermos de água viva nunca mais teremos sede, ou seja, não precisaremos mais buscar água na fonte natural (o mundo), mas agora Jesus é a nossa fonte! Portanto aqueles que se diziam crentes e logo depois dizem que não crêem mais no Senhor e voltam a praticar as mesmas imundícies de antes, nunca beberam da água do Senhor, nunca nasceram de novo, na verdade nunca creram no nome de Jesus. Deus nos abençoe. [Jardel Pereira]

Fonte : JesusSite

Qual É O Bom Caminho?

"Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas" (Jeremias 6:16);

Um pastor conversava, certa vez, com um homem sobre sua alma e este lhe disse que era um perdido. O pregador falou ao homem: "Você não tem nenhuma paz em seu coração e precisa de Jesus." O homem respondeu: "Oh, tenho sim. Eu sou muito feliz." O pastor tornou a falar: "Não, você não tem. Eu posso provar que você não tem nenhuma paz. Eu sei que seu coração não está feliz." Bastante furioso, o homem perguntou como ele sabia disso. Ele respondeu: "Porque a Bíblia diz, "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus" (Isaías 57:21).
Com um semblante abatido e coração humilde ele admitiu que não era realmente feliz, que seu coração não tinha qualquer prazer e que não tinha nenhum descanso para sua alma.
Por qual caminho temos andado e em que lugar julgamos encontrar a alegria que proporcionará regozijo ao nosso coração?
O que temos buscado em nossas caminhadas e o que tem alimentado os nossos sonhos de felicidade?
Muitas vezes perdemos grande tempo correndo atrás de conquistas materiais simplesmente porque achamos que nelas encontraremos a paz e a felicidade que tanto almejamos. Corremos e nos cansamos, chegamos lá e concluímos que de nada adiantou.
A felicidade não é encontrada nas conquistas. Ela vem de Deus e é através de uma vida feliz que conquistamos todos os nossos sonhos.Se você deseja uma vida de conquistas, abra o coração para o Senhor. Fazendo isso alcançará a felicidade e, sendo feliz, as vitórias serão completas e constantes.Escolha o bom caminho -- Jesus Cristo.

Marcos 10: 17-23
17. E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
18. E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
19. Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
20. Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
21. E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
22. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
23. Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
24. E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!


Fonte: Quadrangulando

Volte para a casa do Pai
O Filho Pródigo

O Mal da Fofoca

Fofoca - Maledicência
Maledicência - [Do lat. tard. maledicentia, por via erudita.]S. f. 1. Qualidade de maldizente. 2. Ação de maldizente; detração, difamação, murmuração, ladrado, maldizer.

"A língua de alguns homens morde mais do que seus dentes” (C.H. Spurgeon).

Tiago nos ensina que para alguém ser verdadeiro religioso precisa saber dominar a língua, do contrário "A religião desse é vã" (1:26).
Quero neste artigo compartilhar algo que tenho aprendido com o Joseph Stowell e que poderá nos auxiliar em muito sobre os mitos, razões, prejuízos e cura para a maledicência.

I. Os Mitos da maledicência.
Conhecer os mitos vai nos ajudar a vencer nossa tendência à maledicência e a não nos envolver em mexericos. Vamos aos mitos:

1) Maledicência é coisa de mulheres.
Nada mais longe da verdade. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos que a fofoca é exclusividade feminina. Stowell diz que a única diferença é que os homens chamam-na de “conversa fiada”, “bate papo” ou ainda, “resolver um assunto”.

2) O segundo mito é que se a informação é verdadeira podemos passá-la adiante. A questão não é se é verdadeira, mas se edifica. À luz de Ef. 4:29 somos ensinados de que não deve “sair da nossa boca nenhuma palavra torpe, e sim, unicamente a que for boa para a edificação, e assim, transmita graça aos que a ouvem”.

3) Um terceiro mito – “Este problema precisa de muita oração”. A fofoca vem muitas vezes vestida em uma roupa de “espiritualidade”. Atrás da frase “vou lhe contar isso, mas é apenas para você orar a respeito”, muitas vezes é apenas uma desculpa para satisfazer um espírito maledicente.

4) Um quarto e último mito é que “as pessoas às quais eu conto nunca vão levar adiante”. Isto não é verdade. Elas disseram que não contariam para mais ninguém, tanto quanto você. E lembre-se de que “quem contar fofocas para você fofocará de você”

II. As razões da maledicência
Com alguma mudança, quero apresentar os mecanismos que segundo Joseph Stowell, alimentam a maledicência:

1) Curiosidade: Há uma curiosidade natural no ser humano por novidades, e nem sempre esta curiosidade é boa e construtiva. Por vezes, ela é ávida para descobrir e espalhar informações que prejudicam a imagem de outras pessoas. Will Rogers ironizou dizendo que “as pessoas só não gostam de fofocas quando são a respeito delas mesmas”

2) Ociosidade: Pessoas com tempo de sobra têm tendência de se envolver em conversas que não edificam. Em I Tm 5:13 o apóstolo Paulo fala de algumas mulheres que andavam de “casa em casa sendo tagarelas e intrigantes falando o que não devem”. Pessoas desocupadas e que não têm o que fazer facilmente se tornam maledicentes.

3) Inveja. O historiador Will Durant disse que “falar mal dos outros é uma maneira desonesta de nos elogiarmos”.

4) Amargura. (Pv 10:12; 30:33; Hb. 12:15). Um mexerico é um meio usado como válvula de escape natural de um espírito ferido. A ausência de perdão abre a porta para um espírito vingativo, e a maneira mais fácil e rápida para “matarmos” alguém é destruindo sua imagem perante outras pessoas. Como já disse Spurgeon, “ter uma língua é como ter dinamite entre os dentes”

5) Medo (Nm 14:9-10). Nosso medo de perder posição, de não sermos reconhecidos ou quando sentimos que nossa segurança está ameaçada, reagimos atacando o caráter de alguém. Quando os israelitas ficaram com medo dos cananeus, criticaram e espalharam palavras duras e informações falsas.

III. Conseqüências da Maledicência.

As fofocas, dificilmente, têm propósito construtivo, educativo ou mesmo, corretivo.

Há 3 conseqüências de imediato na vida de alguém que se envolve com a maledicência:

1) Prejudica nossa comunhão com Deus. (Tg 4:11,12; Sl 15:1-3).
A maledicência desqualifica-nos para a comunhão com Deus. Tiago nos ensina que aquele que se envolve com mexericos já está dando prova de que está alienado espiritualmente de Deus – “De uma só boca procede benção e maldição.... acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargo?”O escritor J. S. Baxter disse: “Uma das primeiras coisas que acontece quando alguém está realmente cheio do Espírito Santo não é falar em línguas, ma, sim, aprender a dominar a língua que já tem”

2) Prejudica a própria imagem. ( Pv 25:9-10). O mexeriqueiro, corre o risco de ser taxado de fofoqueiro para o resto da vida. A fofoca é como um bumerangue (Pv. 30:10); tentando prejudicar a imagem de alguém, prejudicamos a nossa própria imagem. A mesma língua ferina, que critica e envenena as ações de outras pessoas, poderá voltar-se contra si mesmo e deixá-lo em apuros como crítico contumaz e insensato. "A boca do tolo é a sua própria destruição, e seus lábios, um laço para a sua alma". (Pv. 18.7)

3) Prejudica nossa comunhão com as pessoas. (Pv 11:13; 20:19). As Escrituras nos ensinam que o mexeriqueiro não é digno de confiança, porque não sabe guardar um segredo.
A bíblia nos orienta a evitar uma pessoa fofoqueira – “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios” (Pv 20:19). O mexeriqueiro acaba separando os melhores amigos (Pv. 16:28) – cria desconfiança, levanta suspeitas e nos leva a duvidar da lealdade daquele que é nosso amigo. “O amor cobre todas as transgressões... mas o que traz o assunto a baila, separa os maiores amigos” (Pv 10:12; 17:9)

Conclusão: A título de conclusão quero dar seis sugestões para se vencer a maledicência:

1) Se você deseja falar sobre o problema de um irmão, que seja com Deus. Leve o assunto em oração. I Pe 5:7.

2) Vá diretamente à pessoa acerca de quem você ouviu alguma coisa e procure ajudá-la (Gl 6:1; Mt 18:15) ou leve a informação aalguém que esteja em posição para ajudar (Mt 18:15-17; Rm 13:1-5).

3) Quando uma pessoa vier a você falando mal de outra, não demonstre aprovação para com o que está sendo dito nem incentive declarações adicionais sobre o assunto (I Ts 5:15; I Tm 5:22).

4) Quando se sentir tentado a expressar suas opiniões e versões publicamente, reflita e contenha o ímpeto de se expor desnecessariamente. “Se você pensar duas vezes antes de falar uma vez, falará duas vezes melhor” W.Penn
Charles Spurgeon orientava as pessoas a terem um ouvido surdo, e dizia: "Não dês o coração a todas as palavras ditas – não as leve ao coração ou não lhes dê importância, não atentes para elas, nem procedas como se as tivesse ouvido.

5) Você não pode deter a língua das pessoas; portanto, a melhor coisa é deter os seus próprios ouvidos, e não ligar para o que digam. (Lições aos meus alunos – pg. 174 – PES)

6) Apresente sua mente, coração e língua a Deus. Paulo nos ensina a dedicar todo nosso corpo ao Senhor, e a língua faz parte (Rm 12:1,2). Frank E. Gaebelein escreveu: “Controle da língua? Isso nunca será conseguido a não ser que, em primeiro lugar, haja o controle do coração e da mente”Que possamos orar como o salmista: "Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios". (Sl 141:3)
Rev. Gildásio J. B. dos Reis
Fonte: Blog Rev. Gildasio Reis.

Adversidades e o Livro de Jó


Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó. Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal (Jó 1.1).
.
Devido à sua complexidade, Jó é um dos livros da Bíblia mais difíceis de entender.
Um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal, de repente tem seu caráter provado de uma forma até cruel aos nossos olhos.
Quando enfrentamos dificuldades, consideramo-nos como Jó e questionamos Deus: Por quê?
Para que? Será que mereço ser tão castigado? Buscamos ajuda dos amigos, ou os amigos nos procuram com a melhor das intenções para nos ajudar.
Quantas vezes não nos identificamos com Jó quando um amigo que parecia conhecer-nos tão profundamente expressa uma opinião totalmente oposta à nossa realidade.
Eu também não fico atrás e já agi como os amigos de Jó sem me colocar no lugar da pessoa. Simplesmente expressei o que eu achava e julguei mal a situação.
Tenta-se consertar, mas parece que fica pior.
O leitor deve se perguntar: como proceder diante de uma situação que foge totalmente ao nosso entendimento, em que queremos ajudar e não sabemos como?
Às vezes o silêncio, um abraço carinhoso, a frase “eu amo você em Jesus” valem mais do que inúmeras palavras vazias que são jogadas ao vento.
A Deus cabe a solução, a nós cabe a oração de súplica por misericórdia e graça. Essa talvez seja a menor das responsabilidades, porém não haverá nunca a culpa por falta de ação.
Podemos não entender, até mesmo não ajudar, porém interceder demonstra a nossa submissão àquilo que Deus permite que aconteça na nossa vida e na vida daqueles que nos cercam. Além de tudo podemos também ter a experiência da atuação de Deus sobre a situação, que muitas vezes difere dos nossos anseios.
O amor de Deus é maior que tudo – principalmente que a nossa visão e os nossos sentimentos.
.
[Fonte: Pão Diário
Colaborou Michele Santos]

Deus, o Trabalho e a Prosperidade


A prosperidade financeira obedece a normas, regras e métodos estabelecidos. Por outro lado, da perspectiva bíblica, a prosperidade é um dom de Deus. É ele quem concede saúde, oportunidades, inteligência, e tudo o mais que é necessário para o sucesso financeiro. E isso, sem distinção de pessoas quanto ao que crêem e quanto ao que contribuem financeiramente para as comunidades às quais pertencem.

Deus faz com que a chuva caia e o sol nasça para todos, justos e injustos, crentes e descrentes, conforme Jesus ensinou (Mateus 5:45). Não é possível, de acordo com a tradição reformada, estabelecer uma relação constante de causa e efeito entre contribuições, pagamento de dízimos e ofertas e mesmo a religiosidade, com a prosperidade financeira.

Várias passagens da Bíblia ensinam os crentes a não terem inveja dos ímpios que prosperam, pois cedo ou tarde haverão de ser punidos por suas impiedades, aqui ou no mundo vindouro.
Através dos séculos, as religiões vêm pregando que existe uma relação entre Deus e a prosperidade material das pessoas.

No Antigo Oriente, as religiões consideradas pagãs estabeleceram milênios atrás um sistema de culto às suas divindades que se baseava nos ciclos das estações do ano, na busca do favor dessas divindades mediante sacrifícios de vários tipos e na manifestação da aceitação divina mediante as chuvas e as vitórias nas guerras. A prosperidade da nação e dos indivíduos era vista como favor dos deuses, favor esse que era obtido por meio dos sacrifícios, inclusive humanos, como os oferecidos ao deus Moloque.
No Egito antigo a divindade e poder de Faraó eram mensurados pelas cheias do Nilo. As religiões gregas, da mesma forma, associavam a prosperidade material ao favor dos deuses, embora estes fossem caprichosos e imprevisíveis. As oferendas e sacrifícios lhes eram oferecidas em templos espalhados pelas principais cidades espalhadas pela bacia do Mediterrâneo, onde também haviam templos erigidos ao imperador romano, cultuado como deus.A religião dos judeus no período antes de Cristo, baseada no Antigo Testamento, também incluía essa relação entre a ação divina e a prosperidade de Israel. Tal relação era entendida como um dos termos da aliança entre Deus e Abraão e sua descendência.

Na aliança, Deus prometia, entre outras coisas, abençoar a nação e seus indivíduos com colheitas abundantes, ausência de pragas, chuvas no tempo certo, saúde e vitória contra os inimigos. Essas coisas eram vistas como alguns dos sinais e evidências do favor de Deus e como testes da dependência dele. Todavia, elas eram condicionadas à obediência e só viriam caso Israel andasse nos seus mandamentos, preceitos, leis e estatutos.

Estes incluíam a entrega de sacrifícios de animais e ofertas de vários tipos, a fidelidade exclusiva a Deus como único Deus verdadeiro, uma vida moral de acordo com os padrões revelados e a prática do amor ao próximo. A falha em cumprir com os termos da aliança acarretava a suspensão dessas bênçãos.

Contudo, a inclusão na aliança, o favor de Deus e a concessão das bênçãos não eram vistos como meritórios, mas como favor gracioso de Deus que soberanamente havia escolhido Israel como seu povo especial.O Cristianismo, mesmo se entendendo como a extensão dessa aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, deu outro enfoque ao papel da prosperidade na relação com Deus. Para os primeiros cristãos, a evidência do favor de Deus não eram necessariamente as bênçãos materiais, mas a capacidade de crer em Jesus de Nazaré como o Cristo, a mudança do coração e da vida, a certeza de que haviam sido perdoados de seus pecados, o privilégio de participar da Igreja e, acima de tudo, o dom do Espírito Santo, enviado pelo próprio Deus ao coração dos que criam.

A exultação com as realidades espirituais da nova era que raiou com a vinda de Cristo e a esperança apocalíptica do mundo vindouro fizeram recuar para os bastidores o foco na felicidade terrena temporal, trazida pelas riquezas e pela prosperidade, até porque o próprio Jesus era pobre, bem como os seus apóstolos e os primeiros cristãos, constituídos na maior parte de órfãos, viúvas, soldados, diaristas, pequenos comerciantes e lavradores. Havia exceções, mas poucas. Os primeiros cristãos, seguindo o ensino de Jesus, se viam como peregrinos e forasteiros nesse mundo. O foco era nos tesouros do céu.

A Idade Média viu a cristandade passar por uma mudança nesse ponto (e em muitos outros). A pobreza quase virou sacramento, ao se tornar um dos votos dos monges, apesar de Jesus Cristo e os apóstolos terem condenado o apego às riquezas e não as riquezas em si.

Ao mesmo tempo, e de maneira contraditória, a Igreja medieval passou a vender por dinheiro as indulgências, os famosos perdões emitidos pelo papa (como aqueles que fizeram voto de pobreza poderiam comprá-los?). Aquilo que Jesus e os apóstolos disseram que era um favor imerecido de Deus, fruto de sua graça, virou objeto de compra.

Milhares de pessoas compraram as indulgências, pensando garantir para si e para familiares mortos o perdão de Deus para pecados passados, presentes e futuros.

A Reforma protestante, nascida em reação à venda das indulgências, entre outras razões, reafirmou o ensino bíblico de que o homem nada tem e nada pode fazer para obter o favor de Deus. Ele soberana e graciosamente o concede ao pecador arrependido que crê em Jesus Cristo, e nele somente.
A justificação do pecador é pela fé, sem obras de justiça, afirmaram Lutero, Calvino, Zwinglio e todos os demais líderes da Reforma. Diante disso, resgatou-se o conceito de que o favor de Deus não se pode mensurar pelas dádivas terrenas, mas sim pelo dom do Espírito e pela fé salvadora, que eram dados somente aos eleitos de Deus. O trabalho, através do qual vem a prosperidade, passou a ser visto, particularmente nas obras de Calvino, como tendo caráter religioso.

Acabou-se a separação entre o sagrado e o profano que subjaz ao conceito de que Deus abençoa materialmente quem lhe agrada espiritualmente.

O calvinismo é, precisamente, a primeira ética cristã que deu ao trabalho um caráter religioso. Mais tarde, esse conceito foi mal compreendido por Max Weber, que traçou sua origem à doutrina da predestinação como entendida pelos puritanos do século XVIII. Weber defendeu que os calvinistas viam a prosperidade como prova da predestinação, de onde extraiu a famosa tese que o calvinismo é o pai do capitalismo.

As conclusões de Weber têm sido habilmente contestadas por estudiosos capazes, que gostariam que Weber tivesse estudado as obras de Calvino e não somente os escritos dos puritanos do séc. XVIII.Atualmente, em nosso país, a idéia de que Deus sempre abençoa materialmente aqueles que lhe agradam vem sendo levada adiante com vigor, não pelos calvinistas e reformados em geral, mas pelas igrejas evangélicas chamadas de neopentecostais, uma segunda geração do movimento pentecostal que chegou ao Brasil na década de 1900.

A mensagem dos pastores, bispos e “apóstolos” desse movimento é que a prosperidade financeira e a saúde são a vontade de Deus para todo aquele que for fiel e dedicado à Igreja e que sacrificar-se para dar dízimos e ofertas. Correspondentemente, os que são infiéis nos dízimos e ofertas são amaldiçoados com quebra financeira, doenças, problemas e tormentos da parte de demônios.

Na tentativa de obter esses dízimos e ofertas, os profetas da prosperidade promovem campanhas de arrecadação alimentadas por versículos bíblicos freqüentemente deslocados de seu contexto histórico e literário, prometendo prosperidade financeira aos dizimistas e ameaçando com os castigos divinos os que pouco ou nada contribuem.

O crescimento vertiginoso de igrejas neopentecostais que pregam a prosperidade só pode ser explicado pela idéia equivocada que o favor de Deus se mede e se compra pelo dinheiro, pelo gosto que os evangélicos no Brasil ainda têm por bispos e apóstolos, pela idéia nunca totalmente erradicada que pastores são mediadores entre Deus e os homens e pelo misticismo supersticioso da alma brasileira no apego a objetos considerados sagrados que podem abençoar as pessoas.

Quando vejo o retorno de grandes massas ditas evangélicas às práticas medievais de usar no culto a Deus objetos ungidos e consagrados, procurando para si bispos e apóstolos, imersas em práticas supersticiosas e procurando obter prosperidade material por meio de pagamento de dízimos e ofertas me pergunto se, ao final das contas, o neopentecostalismo brasileiro e sua teologia da prosperidade não são, na verdade, filhos da Igreja medieval, uma forma de neo-catolicismo tardio que surge e cresce em nosso país onde até os evangélicos têm alma medieval.
(Augustus Nicodemus Lopes)

Portanto, cuidado com os exploradores da fé - profetas do dinheiro.